13 de agosto, 2022

A Virgem Peregrina de Fátima cumprirá 28 viagens até ao fim do ano

Embaixadora da paz andará pela Europa e América Latina. A Viagem à Colômbia, que se iniciou em junho, prolongar-se-á até 2024.

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Com o fim da pandemia à vista e alguns conflitos ainda muito acesos, na Europa e em várias partes do mundo, a Imagem da Virgem Peregrina de Fátima, comumente venerada como a grande embaixadora da paz, regressa às suas peregrinações, rumando a 13 países até ao final deste ano.

As duas viagens que se prolongarão para lá de 2022 serão à Colômbia, até 2024, e à Ucrânia, até que a guerra termine, embora, neste caso, a Imagem n.º 13, que se encontra em Lviv desde março, possa regressar a Fátima logo que seja possível fazer a troca entre esta Imagem e a que o Santuário ofereceu ao arcebispado greco-católico de Lviv, com caráter definitivo. Aliás, se assim acontecer, a Imagem que viajará para o Cáucaso – Azerbaijão, Arménia e Geórgia – será justamente esta n.º 13, que permanecerá nestes países entre 27 de setembro e 30 de outubro.

Com exceção da Imagem n.º 1, que está entronizada na Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, desde 2003, saindo apenas em situações absolutamente excecionais, todas as restantes Imagens estarão fora do Santuário, em peregrinações por Portugal e pelo resto do mundo, com particular destaque para dioceses em Itália, Espanha, Chile, Brasil e Argentina.

No que toca aos Países do Cáucaso (Geórgia, Arménia e Azerbaijão), esta peregrinação esteve programada para 2021, mas, devido à pandemia, foi adiada para 2022.

Feita segundo indicações da Irmã Lúcia, a primeira Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima foi oferecida pelo bispo de Leiria e coroada solenemente pelo arcebispo de Évora, em 13 de maio de 1947. A partir dessa data, a Imagem percorreu, por diversas vezes, o mundo inteiro, levando consigo uma mensagem de paz e amor.

Sobretudo a Imagem da Virgem Peregrina cumpriu nas suas peregrinações por todo o mundo, dando-lhe várias voltas e parando em todos os continentes, essa viagem às periferias existenciais de que o papa Francisco tanto fala, visitando países em guerra, mas também instituições onde os mais frágeis, débeis e excluídos se encontram.

Esta epopeia da Imagem Peregrina de Fátima deveu-se essencialmente a uma iniciativa laical, surgida no âmbito da Juventude Católica Feminina, da Acção Católica Portuguesa, pelas mãos de Maria Teresa Pereira da Cunha, que é quem começa por desenvolver diligências junto das conferências episcopais da Europa para concretizar a primeira viagem a Maastricht, na Holanda, a 13 de maio de 1947.

De acordo com o Diretor do Departamento de Estudos do Santuário de Fátima, Marco Daniel Duarte, entre 1947 e 2003, ano em que a Imagem Peregrina n.º 1 foi entronizada na Basílica de Nossa Senhora do Rosário, saindo apenas excecionalmente do Santuário de Fátima, foram contabilizados cerca de 630 mil quilómetros percorridos pelos cinco continentes, aproximadamente 15 voltas ao mundo, tomando como referência o perímetro equatorial. Exceção à saída desta Imagem n.º 1 foi a presença na Jornada Mundial da Juventude no Panamá, entre 23 a 27 de janeiro de 2019.

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